PLANEJAMENTO
DE AULA
|
Matéria: Matemática - 5º ano do
Ensino Fundamental
|
Objetivo especófico
|
Conteúdo
|
Duração
|
Metodologia
|
Recursos didáticos
|
avaliação
|
Fazer
com que o aluno entenda a construção dos números.
|
A
História da matemática e a construção dos números.
|
2
aulas
|
Aplicar
o conteúdo através de história, e fazer com que os alunos pesquisem mais
sobre o assunto.
|
Imagens;
palitos de sorvetes; palitos de fósforo;
Cartolina;
Lápis de cor;Canetinhas
Cola;
Material dourado e o ábaco.
|
Os
métodos de avaliação serão através do dialogo, e de uma pesquisa feita em
casa. Onde o professor irá avaliar se os alunos compreenderam a matéria.
|
DESENVOLVIMENTO – 1º AULA
A História da matemática
Primeiramente é necessário que o professor explique ao aluno
que para que eles possam entender a origem do numero, é necessário conhecer um
pouco da história da humanidade.
Para começar a aula, a professora pode contar em forma de
história, como os homens da caverna faziam para calcular o tempo, através de
desenhos nas paredes das cavernas, em ossos e pedaços de madeiras. Assim eles
desenhavam animais, o sol, a lua e as nuvens. O homem sentiu necessidade de
conhecer o tempo, as estações do ano e as fases da Lua. E, então, criou os
primeiros calendários.
Agora a professora poderá trabalhar com imagens selecionadas
para que os alunos entendam melhor como ocorreu.
Depois das cavernas, quando o homem já havia construído
casas e moravam em conjunto, eles passaram a criar animais e fazer plantações,
porem o homem percebeu que havia a necessidade de contar seu rebanho de
ovelhas, e a quantidade de alimentos colhidos. Então, pela manhã, antes de
soltar seus animais, ele estabelecia uma correspondência, na qual cada um
equivalia a uma pedrinha que, por sua vez, era guardada em um saco. No fim do
dia, quando os animais voltavam do pasto, era feita a correspondência inversa:
para cada um deles, uma pedrinha era retirada do saco. Caso sobrassem
pedrinhas, animais poderiam ter se perdido. Mas se houve mais animais, outra
pedrinha era acrescida ao saco. É por isso que, quando queremos contar alguma
coisa, dizemos que estamos fazendo um cálculo, palavra derivada do latim calculus, que significa pedrinha.
Os dedos ajudavam bastante nos cálculos. Mas chegou um tempo
em que sementes, pedras, gravetos e os próprios dedos não eram suficientes para
contar. As quantidades tinham aumentado: de plantas, de animais, de pessoas, de
terras. Vieram as guerras, os impostos e a necessidade de administrar o que
circulava pelos reinos e aldeias era cada vez maior.
Foi por isso que os sumérios, habitantes da Mesopotâmia,
inventaram a escrita, buscando também outras formas de contar. Eles eram um
povo muito dedicado ao comércio e, por isso, precisavam registrar trocas e
outras transações financeiras. Essa capacidade que tiveram de desenvolver a
linguagem escrita permitiu que elaborassem símbolos para indicar quantidades. Estudos
sobre elas demonstraram que eles desenvolveram tabuadas e um sistema com base
sessenta: todos as quantidades maiores que sessenta eram agrupadas e
representadas a partir do sinal que representava sessenta ou quantidades
menores.
Eles faziam esses síbolos em tabletes de argila e barro.
(uma curiosidade : O aparelho de informática chamado TABLETS é por causa desse
sistema que os sumérios utilizavam para contar).
Bem depois, quando algumas civilizações (egípcia, babilônica
etc.) começaram a escrever, a quantidade que deu origem aos números passou a
ser anotada pela repetição de traços verticais:
Mais ou menos na mesma época que os sumérios, no nordeste da
África outro povo criava outro sistema de numeração. Você já ouviu falar das
pirâmides do Egito? Pois é, eles eram craques mesmo em arquitetura! E para
construir, precisavam calcular. E para calcular, precisavam de números.
O sistema de numeração egípcio tinha sete números-chave que,
hoje reconhecemos como os seguintes: 1, 10, 100, 1.000, 10.000, 100.000, 1.000.000.
Eles estabeleceram símbolos para cada um desses números e, com esses desenhos,
escreviam os outros números e faziam contas. Eles escreviam os números em papiros (uma planta, onde as folhas
dessa planta eram utilizadas como papel).
Já os gregos, hebraicos e romanos, utilizavam as letras do
alfabeto para representar os números, como a, b e y
(que são letras do alfabeto grego, que vocês vão ver com frequência na
matemática) e os números romanos que são:
Até então, o
zero ainda não fazia parte do sistema de numeração. Por volta de VI a.C, o povo
hindu desenvolveu um sistema que apresentava o zero que, era representado por
um desenho de ovo de ganso.
Observem as transformações dos números ao decorrer dos anos
:
Após a contagem da história, o professor irá conversar com a
sala para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo. O professor poderá
distribuir aos alunos um breve relato sobre o que foi aprendido na aula como:
Além disso, o professor deverá pedir aos alunos para pesquisarem
tabelas com os números romanos, egípcios, maias e hindus. E para trazerem
palitos de picolé ou de fósforo.
2º AULA – AVALIAÇÃO
Atividade:
Levar para a sala de aula, materiais de cálculos, como o
Material Dourado, o Ábaco e relembrar a construção das dezenas e centenas com
esses materiais, Depois, com materiais não estruturados, a professora, irá
separar os alunos por grupos e entregar materiais como cola, e cartolina. O
Objetivo é que cada grupo de alunos façam um relógio de algarismos romanos,
egípcios, maias, e os números que conhecemos hoje utilizando palitos de picolé,
fósforos, canetinhas esferográficas e lápis de cor. Cada grupo de 4 a 6 alunos irá
construir um relógio, com base nas pesquisas que eles fizeram.
O professor irá avaliar através da interação e participação
dos alunos nas atividades em sala de aula. O objetivo principal é ter a certeza
de que os alunos entenderam a matéria.
Bibliografia:
RUY, José; JÚNIOR, Geovanni. A Conquista da Matemática 5º ano. ed 1. São Paulo, 2011.